Há quantos séculos não venho aqui? ou so many things to tell and so little time



Sempre ele, o mais democrático dos bens distribuídos às pessoas e às bestas que temos de chamar pessoas também. sempre ele em falta. o tempo. falta-me o tempo. falta-me o tempo. o tempo velho das recordações. o tempo para contar o presente. o tempo para sonhar o projectar o futuro. o tempo. faltas-me. falhas-me tempo. as tuas vinte-e-quatro horas não me chegam para o tanto que tenho para ser e fazer. e fazer acontecer. falhas-me tempo. e depois falho eu contigo. falho eu com os outros. falho eu comigo. tempo, ajuda-me lá. volta para mim...





preciso de vir e estar aqui. com tempo. tenho histórias e estórias para contar. tenho de dar de mim e do que sou e do que sinto a este espaço. tenho de saber das pessoas que não me conhecem mas que eu quero tanto bem. tenho de encher páginas brancas de tinta negra, cinzenta, clara ou esborratada do que sou. sou clara. claridade e luz. tranquilidade e esperança. mas sou cinzenta. preocupada e melancólica. sofredora por antecipação. preciso de sentir que não perdi este espaço também. já basta de perdas na minha vida. b-a-s-t-a...

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