Domingos de chuva



Este Domingo  amanheceu chuvoso e frio. Como aconteceu ser o primeiro Domingo do mês de Março, fomos todos ao Museu, viajar por séculos de vivências, algo que todos adoramos fazer ... como optámos por ficar ao lado de casa, a viagem ao Museu Machado de Castro foi acompanhada de conversas sobre urbanismos e técnicas de construção dos Romanos; pela instalação do paço do Bispo no edifício visitado; pela ourivesaria, tapeçaria, escultura e talha de tantos períodos históricos. 

Os museus são espaços fantásticos que guardam, como relicários, as nossas memórias colectivas. São espaços de aprendizagem por excelência. Permitem-nos beber mundo e cultura sem sairmos de um dado espaço físico. Os museus fazem-nos crescer e permitem-nos criar memórias partilhadas que perdurarão para além de nós ...
Para nós, este tipo de experiências são muito importantes. E aproveitar a gratuitidade dos primeiros domingos de cada mês pareceu-nos uma boa resolução para 2017. Família de 5, onde, não raramente há sempre mais um amigo connosco, é bem apelativo podermos ter estas experiências reduzindo o custo dos bilhetes da equação.

Por isso este Domingo viajámos e sonhámos e aprendemos uns com os outros, entre romanos e crúzios, parando pelo meio para beber um bom café no Loggia. A sala da última ceia de Hodart foi particularmente impactante para miúdos e graúdos e conversámos imenso sobre esta obra fantástica, encomendada em 1530 pelo prior de Santa Cruz, pela qual 13 personagens humanas de terracota em tamanho natural estariam sentados à mesa (essa desaparecida, bem como um cordeiro, mas que aparecem no contrato) partilhando a refeição.


[foto do pai cá de casa, na sala de Hodart. MNMC - Museu Nacional de Machado de Castro/Coimbra]

Foi uma boa manhã de Domingo. O próximo domingo gratuito  é dia 2 de Abril. Já temos ideias para o museu a visitar ...

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