estados.de.alma
Por vezes paro para pensar sobre o que escrevo. como escrevo. para além dos mil e um textos que gravitam no meu pensamento e nunca porque nunca chegam a ver a luz do dia, há os que se vêm aqui acolhidos. nem sempre são os melhores. diria mesmo que a maior parte das vezes os melhores ficam no coração que bate assolapado. no pensamento, entre vozes que chocam e gritam e choram sem som mas aos gritos. ora de fúria. ora de angústia. ora de esperança. ora de desesperança.
Pergunto-me: o que te faz partilhar o que escreves? de tão banal, a quem pode ser de alguma utilidade... é para memória futura digo. é para me permitir ser este eu que vive de e com palavras que saltam do peito para a ponta dos dedos.
Estas letras e palavras do vivem em mim são feitas do somatório de todas as emoções. Esta família que somos é feita de todas as palavras e todas as emoções. Palavras ternas. Palavras zangadas como trovões. Palavras declamadas como aragem que passa por um campo de flores silvestres. Palavras sopradas num beijo e abafadas por um abraço. Palavras que fazem chover os olhos. Palavras que inundam o coração.
Somos de tudo um pouco, mas eu, pobre ajuntadora de palavras, dá-me para fazer prevalecer a descrição dos momentos ternos e dos momentos melancólicos... até quando... isso se verá ...
Passei para dizer que ontem fui à farmácia ao lado do Tamoeiro e pensei em ti. Acho que nos partilhamos nos blogues também por isto: para que alguém que nunca vimos se lembre de nós, num gesto do quotidiano. :)
ResponderEliminarOh Mar, é mesmo isso: partilhamo-nos e recebemos lembranças e pensamentos no nosso quotidiano real
ResponderEliminarUm beijo grande e doce em ti e nos teus