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Tenho arredado as minhas palavras deste espaço.
Têm sido reprimidas, degladiando-se dentro de mim em busca de uma saída que eu não vou permitindo.
Tenho falado sentimentos em imagens - minhas e dos outros, da grande rede que nos interliga - e palavras dos outros. E calado as minhas.
Porquê? Nem eu sei concretamente. Ou se calhar sei e não quero ...

Setembro é sempre o princípio de mais uma volta da vida. A próxima semana será, efectivamente, o princípio de um novo ciclo. Para os 5. E eu tenho de estar bem. A casa tem de funcionar como um lar. Os corpos protegidos por roupa, comida e afectos. Muitos afectos. Na vontade, uma sede imensa de aprender. Aprender coisas e aprender mundo.

Por isso corpo, vê se atinas e pões a funcionar a máquina, que eu preciso de força, disciplina e vontade para ser a mulher e mãe que preciso ser. Sem dramas e sem falhas. Nada se síncopes, nada de dormências e coisas que tais...

A ver se as palavras voltam. As minhas.

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