Coração fora do corpo ... por 3 vezes
Ilustração: Ana Oliveira
Já passei pela extraordinária experiência de sentir o desenvolvimento da vida acontecer dentro de mim por mais do que uma vez ...tenho um contrato vitalício de prestação de mimos, carícias, conselhos, raspanetes, com cada um dos meus tesouros!
E posso dizer que sou mãe de 3 filhos únicos, porque não se educa da mesma maneira 3 pessoas distintas entre si na personalidade, nas necessidades, nas vontades.
Por isso, faz-me uma certa confusão esta história das certezas ...
A minha (nossa, porque também do pai) posição foi ir "andando e vendo", e decidindo em função do que nos pareceu melhor em cada momento.
(Também) na maternidade, não tenho certezas absolutas em relação a quase nada, senão em relação ao laço de amor indestrutível que se estabelece com cada um dos nossos filhos.
A minha primeira e primordial preocupação quando ainda estavam dentro de mim foi sempre: é saudável?
sim, porque lindo(s) eu já sabiam serem ... de morrer ... porque são meus!
A minha primordial preocupação agora, que habitam fora de mim é: estão saudáveis? São felizes???
São muitos os dias e os momentos em que tenho medo, em que duvido das minhas capacidades, em que não sei automaticamente como (re)agir ... mas nunca, por nunca duvido que estamos uns para os outros unidos por teias invisíveis de amor e cumplicidade, que nenhuma ventania poderá destruir.
Gostei muito deste post. Eu sinto a mesma coisa! Há tanta preocupação em fazer isto ou aquilo, porque é assim que um Dr. X ou Dr. Y diz que é certo, mas vejo que toda a teoria não é exclusivamente verdadeira.
ResponderEliminarO último parágrafo poderia ter sido escrito por mim ... concordo com cada palavra ... acontece-me o mesmo.
Bjs gdes
olá minha querida ao ler o teu post fez me recordar os sentimentos de alguem ...EU
ResponderEliminardeparo me muitas vezescom essas duvidas e medos se estarei a fazer bem se não exagerei...o mais importante serão felizs...
jinhos
Que lindo! :)
ResponderEliminarRealmente não há nada que supere o amor de mãe... nem mesmo uma ventania de tristezas ;)
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