8 de Dezembro (II)


O Dia 8 sempre trouxe consigo o cheiro, as cores, o brilho do Natal...

desde infância, era o dia eleito para escolher a árvore, apanhar o musgo, construir o presépio, preparar a casa para a chegada do Natal...

Ontem não pude tornar presente esta memória de sempre, mas, no dia 7, antecipando a dificuldade, e para contrariar o mood,não adormeci sem trazer um cantinho de magia natalícia ao nosso ninho:




No dia 8, num passeio pelo Jardim que é Botânico há mais de 2 séculos, pai e filho, aproveitaram os presentes que a Natureza dá e, do manto de folhas, ramos e galhos que adornava o chão, alguns vieram viver para juntinho de nós, numa composição [poética] que junta cores do Outono com toques de Natal; numa jarra que junta folhas de uma árvore fóssil (de cujas folhas tantos dinossauros se terão alimentado) com pilriteiros de ostentosas bagas vermelhas, clamando por um olhar atento...


* Somos assim... buscando na nossa imperfeição, no nosso cansaço, possíveis estratégias de reacção. Olhando para a Natureza e vendo os seus ciclos de renovação. Tentando daí aprender com ela. E sim, também gritamos (shame shame on me), nos exasperamos, também há castigos e dias de cansaço e frustração. Dias em que não sabemos porque fomos embarcar nesta aventura sem fim, nem livro de bordo. Sem GPS, nem astrolábio ...


* pictures by me and Mr husband, especialmente para a Sofia giraça, que se lembrou do meu propósito de cumprir a tradição do Dia 8Dez

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