Happy. new. year. happy. new. (re)start
Há umas semanas escrevi por aqui o meu mais bonito e perfeito texto desde que por aqui me movo. estava perfeito. pungente. sentido. na suave mistura entre a banalidade dos nossos momentos quotidianos e a profundidade dos desafios que dois mil e treze nos colocou uma e outra vez, tinha um pouco do tudo e do nada de que as nossas vidas são afinal feitas e construídas. no final chorava. algo raro. quase único em mim em momento anterior à releitura das minhas palavras. brotava não apenas diretamente do coração para a ponta dos dedos. era acompanhado por um assalto aos vasos lacrimais que em torrente faziam transpirar a minha emoção.
Achei sinceramente que o momento do meu regresso tinha chegado. a certeza de que este sítio era parte de mim em todas as circunstâncias. mesmo nas que me/nos acompanham nos últimos meses.
Quando carreguei no publicar... pum! "a sua conexão à internet não foi encontrada"
O texto guardado era apenas o início. o prelúdio da melodia das nossas vidas nos últimos tempos. eu, pouco dada a superstições e sinais, achei que talvez fosse um. tinha-me auto-excluído deste mundo virtual, tão real para mim. tão preciso. tão vital.
Passou o Natal. rodeado de amor na simplicidade da vivência dos momentos basilares da quadra. juntos e unidos. passaram os dias post-christmas. juntos. unidos. pelo amor e pela lareira.
Chegou o fim do ano de dois mil e treze. sem planos. decidimos respeitar a nossa necessidade de estarmos juntos. só nós. como nunca o tínhamos feito. viémos para o nosso ninho e preparámos os nossos momentos de despedida do ano velho e acolhimento do ano novo. precisava muito desta noite vivida assim. tinha receio de estar a impor solidão aos demais, no egoísmo da minha necessidade de me sentir rodeada da minha melhor metade, aquela que escolhi e com quem construo a vida, e daqueles que nos calharam, fruto da construção do nosso amor. correu bem. muitos abraços. apitos e vistas sobre o fogo de artifício que iluminou a nossa janela mais perto do rio. alguma dança. muita comida de conforto reforçada pelo calor das conversas e partilhas do que somos. queremos ser e construir. do que perdemos. do que ainda não alcançámos. do que vamos fazer. do que vamos ser. juntos.
Podes vir dois mil e catorze.
Amanhã começam novos desafios. Hoje ainda é dia de ninho. mas já é dia de (re)começos
p.s. [acho que] voltei
:)
ResponderEliminarEste texto é igualmente bonito. Muito bem vinda de volta e que 2014 nos acolha generosamente. *