Ontem pedi ao tempo para entrar em modo de slow motion.
Procurei absorver ainda mais os momentos contigo, conservar junto de mim os teus pequenos gestos de menina, resgatar o teu cheiro de bebé ...
Ontem pedi ao tempo para correr mais devagar.
Conversámos durante o jantar, num acaso que nos permitiu partilharmos este momento só as duas.
Ontem supliquei ao tempo que parasse de correr.
Ficámo-nos uma juntinho da outra, em pequenos gestos de rotina e cuidado materno-filial.
Ontem, no momento de dormir, olhar-te e abraçar-te, percorrer os meus dedos pela tua pele macia, foi a minha oração da noite.
Ontem, eu pedi, supliquei ao tempo que corresse mais devagar.
...
Mas o tempo, dono de si mesmo e da sua inexorável verdade, não obedeceu.
...
E hoje, de manhãzinha, fomos mão na mão, entrando pelo portão da frente num mundo que (ainda) desconheces.
Hoje o tempo não parou.
Hoje conheceste a escola, a professora, os colegas, os espaços e ouviste falar de uma rotina que ainda não tomas como tua.
...
Hoje tudo mudou.
Hoje.
Procurei absorver ainda mais os momentos contigo, conservar junto de mim os teus pequenos gestos de menina, resgatar o teu cheiro de bebé ...
Ontem pedi ao tempo para correr mais devagar.
Conversámos durante o jantar, num acaso que nos permitiu partilharmos este momento só as duas.
Ontem supliquei ao tempo que parasse de correr.
Ficámo-nos uma juntinho da outra, em pequenos gestos de rotina e cuidado materno-filial.
Ontem, no momento de dormir, olhar-te e abraçar-te, percorrer os meus dedos pela tua pele macia, foi a minha oração da noite.
Ontem, eu pedi, supliquei ao tempo que corresse mais devagar.
...
Mas o tempo, dono de si mesmo e da sua inexorável verdade, não obedeceu.
...
E hoje, de manhãzinha, fomos mão na mão, entrando pelo portão da frente num mundo que (ainda) desconheces.
Hoje o tempo não parou.
Hoje conheceste a escola, a professora, os colegas, os espaços e ouviste falar de uma rotina que ainda não tomas como tua.
...
Hoje tudo mudou.
Hoje.
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